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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Festa do Santíssimo Nome de Maria (I)

O SANTÍSSIMO NOME DE MARIA


12 Setembro


PARTE I[1]


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Objeto da festa.

Alguns dias depois do nascimento do Salvador, a Igreja consagrou uma festa para honrar o Nome bendito. Ensinava-nos, assim, quanto este Nome contém para nós de luz, de força, de suavidade, para nos encorajar a invocá-lo com confiança quando de nossas necessidades[2].

Assim, depois da festa da Natividade da Santíssima Virgem, a Igreja consagra um dia para honrar o Santo Nome de Maria para nos ensinar, através da Liturgia e o ensinamento dos Santos, tudo aquilo que este Nome contém para nós de riquezas espirituais, porque igualmente àquele de Jesus, o temos sobre os lábios e no coração.

História da festa.

A festa do Santo Nome de Maria foi concedida por Roma, em 1513, a uma diocese da Espanha, Cuenca. Suprimida por São Pio V, foi repristinada por Sisto V[3] e depois estendida em 1671 ao Reino de Nápoles e a Milão. Aos 12 de setembro de 1683, tendo Jan Sobieski[4] vencido, com seus Polacos, os Turcos que assediavam Viena e ameaçavam a cristandade, Papa Inocêncio XI[5], em ação de graças, estendeu a festa à Igreja universal e a fixou no domingo entre a Oitava da Natividade. O santo Papa Pio X[6] a trouxe de volta ao dia 12 de setembro.

Nome saído do coração de Deus.

Mais do que a lembrança histórica da instituição da festa, nos interessa o significado do Nome bendito dado à futura Mãe de Deus e nossa.

O nome para os Judeus tinha uma importância grandíssima e se costumava impor com solenidade. Sabemos pelas Escrituras que Deus interveio algumas vezes na designação do nome que seria imposto a algum de seus servos. O Anjo Gabriel avisa Zacarias que seu filho se chamará João e ele ainda diz a José, explicando-lhe a Encarnação do Verbo: "Lhe darás o nome de Jesus"[7]. Pode-se, então, pensar que Deus de alguma forma interveio para que à Santíssima Virgem fosse imposto o nome exigido pela sua grandeza e dignidade. Joaquim e Ana impuseram à sua menina o nome de Maria que nos é tão caro.

"O teu nome é como óleo derramado".


Os Santos se comprazeram em comparar o Nome de Maria àquele de Jesus. São Bernardo havia aplicado ao Senhor o texto dos Cânticos: "O teu nome é como óleo derramado"[8], porque o óleo dá luz, alimento e remédio. Também Ricardo de São Lourenço diz: "O nome de Maria é comparado ao óleo, porque, depois do nome de Jesus, sobre todos os outros nomes, revigora os fracos, enternece os endurecidos, cura os doentes, dá luz ao cegos, dá força a quem perdeu todo vigor, o unge para novos combates, quebra a escravidão do demônio e, como o óleo ultrapasse qualquer licor, ultrapassa qualquer nome"[9].

Outras interpretações.

Mais de sessenta e sete interpretações diferentes foram dadas ao nome da Maria, conforme for considerado de origem egípcia, siríaca ou hebraica, ou, ainda, como um nome simples ou composto. Lembremos os quatro principais. “O nome de Maria, diz Santo Alberto Magno[10], tem quatro significados: iluminadora, estrela do mar, mar amargo, senhora ou dona”.

Iluminadora.

É a Virgem Imaculada, que a sombra do pecado jamais ofuscou; é a mulher vestida de sol; é “Aquela cuja vida gloriosa ilustrou todas as Igrejas” (Liturgia); é, em fim, Aquela que deu ao mundo a verdadeira Luz, a Luz da Vida.

Estrela do Mar.

A Liturgia a saúda assim no hino, tão poético e popular: Ave Maris Stella, e, ainda, na Antífona do Advento, no tempo de Natal: Alma Redemptoris Mater
Sabemos que a estrela do mar é a Estrela Polar, que é a estrela mais brilhante, mais alta e última das que formam a Ursa Menor, tão próxima ao polo que parece imóvel, e por esse fato é de muita utilidade para orientar e ajuda os navegantes a dirigir-se, quando não possuem uma bússola. 
Assim Maria, entre as criaturas, é a mais alta em dignidade, a mais bela, a mais próxima da Deus; invariável no seu amor e na sua pureza, Ela é para nós exemplo de todas as virtudes, ilumina a nossa vida e nos ensina o caminho para sair das trevas e chegar a Deus, que é a verdadeira Luz.

Mar Amargo.

Maria é o Mar Amargo no sentido de que, em sua materna bondade, ela torna amargos para nós os prazeres da terra, que tentam nos enganar e nos fazer esquecer o verdadeiro e único bem; também o é no sentido de que, durante a Paixão do Filho, seu coração foi traspassado pela espada da dor. É mar, porque, assim como o mar é inexaurível, inexaurível é a bondade e a generosidade de Maria para todos os seus filhos. As gotas de água do mar não podem ser contadas a não ser pela ciência infinita de Deus, e nós podemos apenas suspeitar a suma imensa das graças que Deus depositou na alma bendita de Maria, desde o momento da Imaculada Concepção até a gloriosa Assunção ao Céu.

Senhora ou Dona.

Maria é verdadeiramente, conforme o título que lhe foi dado na França, Nossa Senhora. Senhora quer dizer Rainha, Soberana. Maria é verdadeiramente Rainha, porque é a mais santa de todas as criaturas, a Mãe dAquele que é Rei por título de Criação, Encarnação e Redenção; porque, associada ao Redentor em todos os seus mistérios, a Ele é gloriosamente unida no Céu em corpo e alma, e, eternamente beata, intercede continuamente por nós, aplicando às nossas almas os merecimentos que adquiriu diante dEle e as graças das quais é feita mediatriz e dispensadora.


DISCURSO DE SÃO BERNARDO


“E o nome da Virgem era Maria. Digamos algo sobre este nome, que significa estrela do mar. Adapta-se perfeitamente à Mãe de Deus, porque como o astro emite o seu raio, assim a Virgem concebe a seu Filho e o raio não diminui o esplendor da estrela e o Filho não diminui a virgindade da Mãe. Nobre estrela surgida de Jacó, cujo raio ilumina o mundo, resplandecente nos Céus, penetra o abismo, percorre a terra. Aquece mais do que os corpos, as almas; desseca os vícios, fecunda as virtudes. Sim, Maria é o astro fulgente e sem iguais, que era necessário sobre o mar imenso, que cintila de merecimentos e aclara a nossa vida.

Quem quer que você seja que, no fluxo e no refluxo do século, tenha a impressão de caminhar menos sobre a terra firme do que no meio da tempestade avassalante, não desvie o olhar do astro esplêndido, se não quiser ser engolido pelo furacão. Se despertar a tormenta das tentações, se se erguerem as rochas das tribulações, olhe a estrela e invoque Maria. Se estiver à mercê dos marouços da soberba ou da ambição, da calúnia ou da gelosia, olhe a estrela e invoque Maria. Se cólera, avareza, atrações da carne, sacodem o navio da alma, dirija os olhos a Maria.

Turbado pela enormidade do delito, envergonhado de ti mesmo, temeroso com o aproximar-se do terrível juízo, sente abrir-se debaixo de teus passos o turbilhão da tristeza ou o abismo do desespero, pense em Maria. Nos perigos, na angústia, na dúvida, pense em Maria, invoque Maria.

Seja sempre Maria em teus lábios, seja sempre em teu coração e procure imitá-la para assegurar a ajuda dEla. Seguindo-a não se desviará, rogando-a não desesperará, pensando nEla não poderá perder-se. Sustentado por Ela não cairá, protegido por Ela não terá medo, guiado por Ela não sentirá cansaço: quem é ajudado por Ela chega à meta em segurança. Experimente, assim, em ti mesmo o bem estabelecido nesta palavra o Nome da Virgem era Maria”.

MISSA



EPÍSTOLA (Sir. 24,17-21) – Come videira dei frutos de suave odor, e as minhas flores dão frutos de glória e riqueza. Eu sou a mãe do belo amor e do temor, da ciência e da santa esperança. Em mim toda graça do caminho e da verdade, em mim toda esperança de vida e de virtude. Vinde a mim, ó todos vós que me bramais, e saciai-vos dos meus frutos; porque o meu espírito e mais doce do que o mel, e o meu legado mais do que o favo de mel. A lembrança de mim durará nas gerações dos séculos. Quem me come ainda terá fome, e quem me bebe ainda terá sede. Quem me ouve não será confuso, e quem trabalha para mim não pecará; quem me ilustra terá a vida eterna.

Toda a complacência do Céu, todas as esperanças da terra se fixam no berço onde Maria dorme, enquanto vela por Deus seu coração[11]. A Sabedoria faz o próprio elogio (Sir. 24,1): pela beata filha de Ana e de Joaquim as preferências de seu amor, manifestadas à origem do mundo, são agora justificadas e será para sempre sua delícia estar com os filhos dos homens (Pr. 8,31). A vinha eleita, a vinha do Pacífico é diante de nós e anuncia, com suas flores perfumadas (Ct. 8,11-12), o cacho de uva divino, o suco do qual, espremido na prensa, fecundará todas as almas, inebriará terra e Céu.

EVANGELHO (Lc. 1,26-38) – Naquele tempo: o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazareth, a uma virgem desposada com um homem da casa de David que se chamava José, e o nome da Virgem era Maria. E entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres! Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. E o Anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus; Eis que conceberás no seio e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó; e o seu reino não terá fim. Então, Maria perguntou ao Anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o Anjo: O Espírito Santo descerá Sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra: por isso o Santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. E eis que Isabel, tua parente, também concebeu um filho na sua velhice, e já está no sexto mês aquela que era tida por estéril; porque nada é impossível diante de Deus. E Maria disse: Eis a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra.

Temos aqui a mais solene embaixada da qual a história angélica e humana tenha guardado lembrança, e apresenta em Maria aquilo que seu Nome significa: a Dona do mundo. O interesse mais alto que possa interessar a humanidade presente, passada ou futura, as hierarquias celestes, o próprio Deus é tratado entre o Altíssimo e a Virgem de Nazareth a sós, porque sozinhos têm título por uma parte de propô-lo e de outra de aceitá-lo. O Anjo é apenas um mensageiro, e o homem está com ele em espera. Maria contrata com o Criador, em nome do homem e do anjo, como em nome próprio, em nome do mundo todo, que representa e que domina com sua realeza.

PARTE II[12]


ORAÇÃO EM REPARAÇÃO AOS ULTRAJES AO NOME SANTO DE MARIA

1. Ó adorável Trindade, pelo amore com que escolheste e eternamente Te comprouveste do Santíssimo Nome de Maria, pelo poder que lhe destes, pela graças que reservastes aos seus devotos, faze com que ele seja também para mim fonte de graça e de felicidade..
Ave Maria....
Bendito seja sempre o Santo Nome de Maria. Louvado, honrado e invocado seja sempre o amável e poderoso Nome de Maria. Ó Santo, suave e poderoso Nome de Maria, possa sempre invocar-Te durante a vida e na agonia.

2. Ó amável Jesus, pelo amor com que pronunciaste tantas vezes o Nome de Tua querida Mãe e pela consolação que a Ela davas ao chamá-La pelo nome, recomenda a seus especiais cuidados este Teu e dEla pobre servo.
Ave Maria....
Bendito seja sempre...

3. Ó Anjos Santos, pela alegria que vos deu a revelação do Nome de vossa Rainha, pelos louvores com que o celebrastes, revelai também a mim toda a beleza, o poder e a doçura, e fazei que eu o invoque em todas as minhas necessidades e, especialmente, na hora da morte.
Ave Maria....
Bendito seja sempre...

4. Ó querida Santa Ana, boa mãe da minha Mãe, pela alegria que provaste ao pronunciar tantas vezes com devoto respeito o Nome de tua pequena Maria ou ao falar dEla com teu bom Joaquim, faze que o doce Nome de Maria esteja continuamente também em meus lábios.
Ave Maria....
Bendito seja sempre...
5. E Tu, ó dulcíssima Maria, pelo favor que Deus Te fez ao dar-Te Ele próprio o Nome, como a Sua dileta Filha; pelo amor que Tu sempre mostraste por Ele concedendo grandes graças aos Seus devotos, concede também a mim de respeitar, amar e invocar este suavíssimo Nome.
Faze que Ele seja o meu sopro, o meu descanso, o meu alimento, a minha defesa, o meu refugio, o meu escudo, o meu canto, a minha musica, a minha oração, as minhas lágrimas, o meu tudo, junto com o Nome de Jesus, para que, depois de ter sido paz de meu coração e doçura dos meus lábios durante a vida, seja a minha alegria no Céu. Amén.
Ave Maria....
Bendito seja sempre...


ORAÇÃO AO SANTO NOME DE MARIA

Ó poderosa Mãe de Deus e Mãe minha, Maria, é verdade que eu não sou digno nem mesmo de nomear-Te, mas Tu me amas e desejas a minha salvação. Concedei-me, embora a minha língua seja impura, de poder sempre chamar em minha defesa o Teu Santíssimo e Poderosíssimo Nome, porque o Teu Nome é a ajuda de quem vive e a salvação de quem morre.

Maria puríssima, Maria dulcíssima, concede-me a graça de que o Teu Nome seja de agora em diante o sopro de minha vida. Senhora, não demore em me socorrer toda vez que eu Te chamar, porque, em todas as tentações e em todas as minhas necessidades, não quero parar de invocar-Te, repetindo sempre: Maria, Maria. Assim quero fazer durante minha vida e espero particularmente na hora da morte, para vir louvar eternamente no Céu o Teu amado Nome: “Ó clemente, ó pia, ó doce Virgem Maria”.

Maria, amabilíssima Maria, que conforto, que doçura, que confiança, que ternura sente a minha alma mesmo apenas pronunciando o Teu Nome, ou apenas pensando em Ti! Dou graças ao meu Deus e Senhor que Te deu, para meu bem, este Nome tão amável e poderoso.
Ó Senhora, não me basta chamar-Te pelo nome algumas vezes, quero invocar-Te mais vezes, quero que o amor me lembre de chamar-Te a toda hora, em tal modo a poder eu também exclamar com Santo Anselmo: “Ó Nome da Mãe de Deus, Tu és o meu amor!”.

Minha querida Maria, meu amado Jesus, os Vossos dulcíssimos Nomes vivam sempre no meu e em todos os corações. A minha mente se esqueça de todos os outros, para lembrar-se somente e para sempre de invocar os vossos Nomes adorados.

Meu Redentor Jesus e minha Mãe Maria, quando chegar o momento de minha morte, no qual a alma tiver que deixar o corpo, me concedam, então, pelos Vossos merecimentos, a graça de pronunciar as últimas palavras dizendo e repetindo: “Jesus e Maria Vos amo, Jesus e Maria Vos dou meu coração e minha alma”.

(Sant’Alfonso M. de Ligório)


PARTE III[13]


OS 5 SALMOS DO SANTÍSSIMO NOME DE MARIA

A prática da recitação dos cinco salmos já era conhecida no século XII; por exemplo, era caríssima ao beato beneditino Ioscio, monge de Saint-Bertin, na Francia, grande devoto da Virgem, cuja morte, em 1163, é acompanhada por um milagre: de sua testa saem cinco letras de ouro formando justamente o Nome de Maria. A prática alcança a máxima difusão e popularidade depois que, em 1683, o Papa Inocêncio XI torna universal para toda a Igreja a festa do Nome de Maria. Em testemunho do valor atribuído à invocação do Nome de Maria, Dante Alighieri coloca na boca de Buonconte di Montefeltro, encontrado inesperadamente no Purgatório, estas palavras, que dão a razão de sua salvação[14]:

Quivi perdei la vista, e la parola
Nel nome di Maria finii, e quivi
Caddi[15].

A prática consiste em recitar os cinco salmos cujas letras iniciais correspondam às cinco letras de que se compõe o nome de Maria:

M: Magnificat (Luc. 46-55);
A: Ad Dominum cum tribularer clamavi (Sal. 119);
R: Retribue servo tuo (Sal. 118, 17-32);
I: Em convertendo (Sal. 125)
A: Ad te levavi animam meam (Sal. 122).

A recitação dos cinco salmos, com as antifonas respectivas foi indulgenciada pelo Pio VII[16] (1800-1823).

V. Ó Deus, vem e salva-me.
R. Senhor, vem logo em meu socorro.
Glória ao Pai...


Ant. Maria o Teu Nome é a glória de todas as Igrejas, a ti grandes coisas fez o Onipotente, e santo é o Teu Nome.



A minha alma glorifica o Senhor *
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva: *
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: *
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração *
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço *
E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos *
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens *
E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, *
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais, *
A Abraão e à sua descendência para sempre
Glória ao Pai...

Ant. Maria o Teu Nome é a glória de todas as Igrejas, a ti grandes coisas fez o Onipotente, e santo é o Teu Nome.


Ant. Do oriente ao poente se deve louvar o Nome do Senhor e de Maria sua Mãe.

Na minha angústia clamei ao SENHOR e ele me respondeu.
Senhor, livrai minha vida dos lábios mentirosos, da língua traidora.
Que te deverei dar, como retribuir-te, língua traidora?
Flechas agudas de um guerreiro, com brasas de giesta.
Infeliz de mim! Sou estrangeiro em Mosoc, moro entre as tendas de Cedar.
Morei demais com gente que detesta a paz.
Eu sou pela paz, mas quando falo em paz, eles só querem guerra.
Glória ao Pai...

Ant. Do oriente ao poente se deve louvar o Nome do Senhor e de Maria sua Mãe.


Ant. Nas tribulações o Nome de Maria é o refugio para todos os que O invocam.

Sê bondoso com teu servo; faze que eu viva e observe tua palavra.
Abre-me os olhos para eu contemplar as maravilhas de tua lei.
Sou estrangeiro sobre a terra, não escondas de mim teus mandamentos.
Minha alma se consome desejando teus decretos o tempo todo.
Ameaçaste os orgulhosos: maldito quem se desvia dos teus preceitos.
Afasta de mim a vergonha e o desprezo porque observei teus testemunhos.
Reúnem-se os poderosos, me caluniam, mas teu servo medita teus estatutos.
Sim, teus testemunhos são minhas delícias meus conselheiros são teus estatutos.
Estou prostrado no chão; dá-me vida conforme tua palavra.
Eu te expus meus caminhos e me respondeste; ensina-me teus estatutos.
Faze-me conhecer o caminho dos teus preceitos e meditarei nos teus prodígios.
Ando curvado pela tristeza; levanta-me conforme tua palavra.
Mantém longe de mim o caminho da mentira, dá-me o dom da tua lei.
Escolhi o caminho da verdade, ponho ante meus olhos tuas normas.
Aderi a teus testemunhos, SENHOR, não permitas que eu seja confundido.
Correrei pelo caminho dos vossos mandamentos, quando dilatareis meu coração.
Glória ao Pai...

Ant. Nas tribulações o Nome de Maria é o refugio para todos os que O invocam.


Ant. Admirável em toda a terra é o teu Nome, ó Maria.

Quando o SENHOR trouxe de volta os exilados de Sião, pensamos que era um sonho.
Então nossa boca transbordava de sorrisos e nossa língua cantava de alegria. Então se comentava entre os povos: “O SENHOR fez por eles maravilhas”.
Maravilhas o SENHOR fez por nós, encheu-nos de alegria.
Traze de volta, SENHOR, nossos exilados, como torrentes que correm no Negueb.
Quem semeia entre lágrimas colherá com alegria.
Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes.
Glória ao Pai...

Ant. Admirável em toda a terra é o teu Nome, ó Maria.


Ant. Os Céus anunciaram o nome de Maria e todos os povos viram a sua glória.

A te levo i miei occhi, a te que abiti nei cieli.
Ecco, come gli occhi dei servi alla mano dei loro padroni;
come gli occhi della schiava alla mano della sua padrona, così i nostri occhi sono rivolti al Signore nostro Deus, finché abbia pietà di noi.
Pietà di noi, Signore, pietà di noi,
già troppo ci hanno colmato di scherni,
noi siamo troppo sazi degli scherni dei gaudenti, del disprezzo dei superbi.
Glória ao Pai...

Ant. Os Céus anunciaram o nome de Maria e todos os povos viram a sua glória.

V. Seja bendito o Nome da Virgem Maria.
R. Desde agora e nos séculos.

Oremos. Te rogamos, Deus Onipotente, para que os teus fieis, que se alegram pelo Nome e pela proteção da Santíssima Virgem Maria, graças à Sua piedosa intercessão, seja livrados de todos os males dobre a terra e mereçam alcanças as alegrias eternas no Céu. Por Cristo Nosso Senhor gnore. Assim seja.

Se buscas o Céu, alma,
Invoque o nome de Maria;
A quem invoca Maria
Abre as portas do Céu.
Ao nome de Maria os celestes
Se alegram, treme o inferno;
O céu, a terra, o mar,
E todo o mundo exulta.

O Senhor nos abençoe, nos preserve de todo mal e nos conduz à vida eterna. Amém.

Fontes:
Tradução e notas: Giulia d'Amore



[1] N.Trª.: Dom Prosper Guéranger, L'anno liturgico. - II. Tempo Pasquale e dopo la Pentecoste, trad. it. L. Roberti, P. Graziani e P. Suffia, Alba, 1959, p. 1067-1072.
[2] N.Trª.: Dom Prosper Guéranger, L'anno liturgico, 183-187.
[3] N.Trª.: Wikipédia, sobre o Papa Sisto V.
[4] N.Trª.: Jan III Sobieski (1629-1696) foi rei da Polônia e da República das Duas Nações (1674-1696), num período marcado pela estabilização do poder na zona da Polónia e Mar Báltico. Fluente em várias línguas, era um homem muito culto (estudou na Universidade Jaguelônica). Popular entre os seus súditos, era um grande general militar e ficou famoso pela sua vitória sobre os turcos em 1683, na Batalha de Viena. Graças às suas vitórias sobre o Império Otomano os turcos nomearam-no o “Leão de Lehistan”.
[5] N.Trª.: Wikipédia sobre o Papa Inocêncio XI.
[6] N.Trª.: Wikipédia sobre o Papa Pio X.
[7] N.Trª.: Mateus 1,21.
[8] N.Trª.: Cântico dos Cânticos, 1,3.
[9] N.Trª.: De Laudibus B. M. V. l. II, c. 2.
[10] N.Trª.: Professor de São Tomás de Aquino, no Comentário sobre São Lucas, I, 27.
[11] N.Trª.: “Eu dormia, mas meu coração velava” (Ct 5,2).
[12] N.Trª.: Fonte: Preghiere per la Famiglia.
[13] N.Trª.: Fonte: Madre Celeste.
[14] N.Trª.: cfr. Emilio Campana, Maria no culto católico, vol. I, O culto de Maria em si e nas suas manifestações litúrgicas, Marietti, Torino-Roma 1933, pp. 240-241; e Rambaut Van Doren, voce Ioscio, in Bibliotheca sanctorum, Città Nuova, Roma 1966, vol. VII, col. 859.
[15] N.Trª.: “Da vista e fala ao ser desamparado, No suspiro final bradei — Maria! — E o corpo meu tombou, da alma deixado”. (Divina Comédia. Purgatório V, 100-102).
[16] N.Trª.: Wikipédia sobre o Papa Pio VII.



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