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segunda-feira, 28 de julho de 2014

28 de julho - S. Inocêncio I, Papa e Confessor

28 de Julho

Santo Inocêncio I

Papa e Confessor
(Papado 402-417 )


"Em Roma, no cemitério de Ponciano, depoisção de Santo Inocêncio I, Papa, que defendeu São João Crisóstomo, consolou Jerônimo e aprovou Agostinho". Martirológio Romano.

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Inocêncio I era italiano, nasceu em Albano Laziale, uma província romana do Lazio. Segundo o Liber Pontificalis, era filho de um tal Inocêncio de Albano, mas o contemporâneo dele, Jerônimo, afirmava que era filho de Papa Anastásio I, a quem sucedeu por voz unânime do clero e dos fiéis. Teria nascido antes do pai se ordenar padre. 

Consagrado Pontífice em 22 de dezembro de 401, governou a Igreja por dezesseis anos, até 417, num período dos mais difíceis para o Cristianismo. 

Foi justamente durante o seu Papado que Roma foi assediada por Alarico e seus Visigodos (408), cuja invasão fora adiada graças a intervenção de Inocêncio junto a Alarico. Mas à época do saque (410), Inocêncio não estava na Cidade, porque estava em missão junto ao medroso Imperador Honório, que se refugiara em Ravena. Inocêncio tentava convencê-lo a negociar com Alarico e fazer algumas concessões, para evitar o pior e proteger a Cidade e os habitantes. Não conseguiu e Alarico invadiu e saqueou Roma. Foram três dias de roubo, devastação e destruição. Os bárbaros respeitaras apenas as igrejas, mesmo assim a invasão foi tão terrível que foi comentada e lamentada pelos santos Agostinho e Jerônimo.  



A sua primeira atividade pastoral foi uma intervenção direta no Oriente, exortando a população de Constantinopla a seguir as orientações do seu bispo, são João Crisóstomo, e assim viverem em paz.  Se opunha ao São João a Imperadora Eudóxia, apoiada pelo bispo de Alexandria. Tomando conhecimento da perseguição ao bispo de Constantinopla, Inocêncio emitiu uma condenação contra os perseguidores. 

Durante seu Pontificado, se difundiu a heresia de Pelágio, condenada em 416 pelos Concílios de Milevi e de Cartago, por iniciativa de Santo Agostinho e com a aprovação de Inocêncio, que formalmente sentenciou Pelágio e seu discípulo Celestio

A solicitude do Papa não era apenas pela defesa da Doutrina tradicional da Igreja, mas era extremamente caridoso e sabia confortar e curar os sofrimentos. 

Inocêncio morreu em 12 de março de 417, sendo sepultado no cemitério de Ponciano ("ad ursum pileatum"), na Via Portuense, onde já descansavam os restos mortais de seu pai, Anastásio I. 

Apesar de enfrentar inúmeras dificuldades, conseguiu manter a disciplina e tomou decisões litúrgicas que perduram até hoje. Elas se encontram na inúmera correspondência deixada pelo Papa Inocêncio I. Aliás, com essas cartas se formou o primeiro núcleo das coleções canônicas, que faz parte do magistério ordinário dos pontífices, alvo de estudos ainda nos nossos dias. A intervenção doutrinária de Papa Inocêncio dizem respeito à liturgia sacramental. Também foi ele que estabeleceu a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina apostólica romana. Além disso, estratificou em forma e conteúdo a doutrina dos sacramentos da penitência, da unção dos enfermos, do batismo e do matrimônio (em particular em relação ao adultério).


Fonte: http://www.adorazioneeucaristica.it/innocenzoi.htm. 
Tradução e organização: Giulia d'Amore.


 
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