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quinta-feira, 28 de maio de 2015

28 de abril: São Luis Maria Grignion De Montfort (II)

28 DE ABRIL

SÃO LUIS MARIA GRIGNION DE MONTFORT

 

* * *

História de vida de São Luís Maria Grignion de Montfort



“Deus Pai juntou todas as águas e chamou-as ‘mar’.
De igual modo reuniu todas as graças e chamou-as ‘Maria’”

(São Luís Maria Grignion de Monfort, “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Capítulo segundo [23].)

A história de sua vida no-lo mostra continuadamente enlevado pelos encantos da Virgem Santíssima, vivendo sob a sua dependência, entregando-se a Ela de corpo e alma, e buscando receber tudo da sua mão maternal, para, por meio dela, elevar-se à mais alta santidade. O ideal de São Luís G. de Montfort é conduzir as almas a Jesus Cristo por Maria.


I. A infância de São Luís

Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do Céu.


O pensamento de Maria encantou os primeiros anos de Luís Grignion de Montfort. “O amor desta boa Mãe parece ter nascido junto com Ele”, – diz seu historiador Blain. “Desde a mais tenra infância, Luís não teve outro prazer que pensar em Maria e em seu amor”.

“Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do Céu”.


“Nestes momentos – escreve M. Blain, que foi o seu companheiro de infância – o jovem Grignion parecia não conhecer mais ninguém e estar numa espécie de sublimação dos sentidos, pois rezava numa imobilidade completa, horas a fio”.

A devoção precoce de São Luís Grignion tinha já desde o início uma característica, que se desenvolveu através dos anos: o abandono completo à Virgem Santa, a confiança ilimitada em sua bondade maternal. Maria Santíssima era, antes de tudo, sua “Mãezinha querida”, ou sua “boa Mãezinha”, a quem Ele ia pedir tudo o que desejava.

Outra característica da sua devoção, desde a infância, é que ela era sobremaneira comunicativa. O menino experimentava grande alegria em ouvir falar, e em falar Ele mesmo da sua “Mãezinha celeste”.

Enviado para Rennes, onde devia concluir o curso ginasial no Colégio dos Jesuítas, o seu amor à Santíssima Virgem foi crescendo dia por dia. Aí entrou na Congregação Mariana, estabelecida no Colégio, tornando-se logo um congregado exemplar e zeloso.

Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem.

O seu condiscípulo Grandet nos fala da inesgotável caridade do jovem congregado. “Ajudava a todos os seus colegas – diz ele – e os assistia em tudo o que lhe estivesse ao alcance; e quando não tinha mais nada para lhes dar, esmolava para eles nas casas dos ricos”.

Este tempo da mocidade, tão repleto de perigos passou-o Montfort sem uma alteração sequer em sua amável e sorridente pureza. Senhor de seu coração, ele o guardava para a Mãe celeste.

– “Não sei – diz o seu condiscípulo Blain – se lhe custou guardar o voto de castidade e se teve grandes combates a sustentar contra o mundo, a carne e o demônio; o que sei é que, antes de sua entrada em São Sulpício, ele ignorava por completo toda a maldade. Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem. Falando-lhe eu um dia de tentações contra a bela virtude, ele nada compreendeu, e disse-me não saber o que era aquilo…”.



II. Origem da Santa Escravidão

Era na cidade de Paris que a devoção de Grignion devia tomar pleno desenvolvimento e receber forma definitiva: a Santa Escravidão ou dependência total da Mãe de Jesus.

Este título não era uma novidade. Antes de Montfort, muitos santos o conheciam, praticavam, e ensinavam.

Montfort é herdeiro do Cardeal de Bérulle, de Condren, Olier, Eudes, Poiré, Boudon, pois estes todos ensinavam a prática da Santa Escravidão.

Todos estes homens, santos e sábios, haviam adotado a palavra do Evangelho: “Formam servi accipiens…” – cf. Mt 20, 28; e as de São Bernardo: “Eu sou um vil escravo, para quem é suma honra ser o servo do Filho e da Mãe”; e estas de Santo Ildelfonso: “Para ser o devoto escravo do Filho, quero ser o escravo fiel da Mãe”.

Montfort foi o último discípulo desta escola de amor ardente à Mãe de Jesus. Recolheu esta sagrada herança, para passar à posteridade através do nevoeiro do jansenismo, que ameaçava tudo invadir.

Como Ele próprio o disse, leu as obras daqueles grandes homens; e pode-se afirmar mesmo, que leu todos os livros referentes a devoção a Maria Santíssima.

Conversou familiarmente com todos os grandes santos e sábios da época.

Montfort foi o último discípulo desta escola de amor ardente à Mãe de Jesus. Recolheu esta sagrada herança, para passar à posteridade através do nevoeiro do jansenismo, que ameaçava tudo invadir.

Este estudo e estas relações demonstraram-lhe que não havia outra devoção à Maria comparável à Santa Escravidão; que não havia: “nenhuma devoção que exigisse maiores sacrifícios para Deus, mais renúncia de si mesmo, e unisse as almas mais intimamente a Nosso Senhor; nenhuma, enfim, que fosse mais gloriosa para Deus, mais santificante para a alma, e mais útil ao próximo” (Tratado da Verdadeira Devoção).

Entretanto, a doutrina daqueles autores precisava ser simplificada, e ser apresentada em fórmulas claras e certas, para ficar ao alcance de todos.
Dos diversos elementos colhidos, Montfort eliminou o que era demais abstrato ou indeciso. Escolheu o que lhe servia, e, num estilo alerta, nervoso e colorido, formou o conjunto completo e homogêneo da devoção, o que constitui o seu “Tratado”.

Deste modo, a Santa Escravidão deixou de ser uma simples Consagração, mais ou menos exterior, para tornar-se uma devoção perfeita, sob uma forma admirável, que aperfeiçoa e transforma as almas. Tornou-se verdadeira escola espiritual de santidade.



III. Sua doutrina fundamental

A síntese do ensino de Grignion é a seguinte:

O fim é Deus só, palavras que se encontram a cada página de seus escritos, e que ele comenta por esta outra fórmula: “O puro amor de Deus reine em nossos corações!”.

O meio de conseguir este fim é revificar o espírito cristão pela renovação dos votos do Batismo, relembrando aos homens, à luz da fé, que Eles são o bem, a propriedade, os escravos de Jesus Cristo.

Relembra também a todos esta mesma dependência para com Maria Santíssima, pois a Ela compete, por graça, tudo quanto compete a seu divino Filho por natureza.

De direito, o cristão é o escravo de Maria. É preciso, pois, que o seja de fato. E isto se faz consagrando-se a alma, sem reserva, ao serviço de Maria, e vivendo numa completa submissão.

Este estado será para a alma uma fonte de graças especiais.

Para alcançá-las, entretanto, é preciso que o escravo não se contente só com a Consagração, embora muitas vezes renovada.

É preciso que ele viva em Maria, como na atmosfera da graça; que viva por Maria, nada fazendo sem consultá-la; com Maria, em tudo procurando imitá-la; para Maria, tudo fazendo como se Ela fosse o fim próximo.

Em toda parte por onde passa, aos pobres e aos ricos, aos pequenos e aos grandes, aos pecadores e aos justos, Ele prega Maria, sua boa Mãe. Ensina a Santa Escravidão. Ensina a devoção ao Rosário

Com esta prática, a alma fiel chegará, em pouco tempo, a uma união íntima com Deus, pois Maria é o caminho suave, curto, seguro e fácil, para levar a Jesus Cristo.

O que o santo concebeu é, pois, o reino de Jesus Cristo por Maria. É fazer conhecida e amada Maria, para fazer conhecido e amado Jesus Cristo.

É conduzir as almas acorrentadas pelo amor aos pés de Maria, para que esta boa Mãe as conduza a seu divino Filho. É o belo programa que Montfort idealizou e ao qual ia consagrar a sua existência.

Antes, porém, de o escrever e publicar, quis submetê-lo à mais alta autoridade deste mundo. Foi para Roma solicitar a aprovação do Papa Clemente XI. Este, inspirado por Deus, propôs o santo missionário e a sua doutrina como antídoto aos erros hipócritas do jansenismo.

A bênção do Santo Padre estimulou mais o zelo de Montfort. E até à morte, com ardor incrível, cumpriu a sua sublime missão de levar as almas a Jesus Cristo por Maria.

Ele fala, não como um simples padre, mas “tanquam potestatem habens”, como tendo uma missão a cumprir: a missão de anunciar o grande reino de Jesus por Maria, mediante sua devoção da Santa Escravidão.

E em toda parte por onde passa, aos pobres e aos ricos, aos pequenos e aos grandes, aos pecadores e aos justos, Ele prega Maria, sua boa Mãe… Ensina a Santa Escravidão. Ensina a devoção ao Rosário.

Grandet nos refere o apostolado de Montfort: “Estabelecia, em todas as paróquias onde pregava, a devoção da Santa Escravidão de Jesus vivendo em Maria… Esta pregação lhe suscitou não poucas dificuldades, mas atraiu também muitas graças sobre os seus ouvintes”.

Grandet ajunta um pormenor sobre os efeitos maravilhosos que esta devoção produziu nas almas mais aviltadas: “Conheci um grande número de pecadores escandalosos, aos quais ele ensinou esta devoção, bem como à prática de rezar diariamente o Rosário. Pois todos se converteram completamente, e tornou-se exemplar a sua vida. É incontável o número de pessoas dum e doutro sexo que ele fez mudar de vida por este meio”.



IV. A pregação de Montfort

Doutros temas, falava geralmente numa linguagem natural e simples, para melhor se pôr ao alcance do povo. Falando, porém, de Maria Santíssima, a sua linguagem se tornava sublime, quase sobrenatural “O Padre de Montfort – diz Blain – nos aparece como o panegirista zeloso da Santíssima Virgem, o orador perpétuo de seus privilégios e de suas grandezas, o pregador incansável da sua devoção”.

Ele é, verdadeiramente, o Padre de Maria. Sua pessoa, sua ciência, sua virtude, sua eloqüência, tudo está ao serviço da excelsa Rainha dos corações.

A característica desta pregação é o entusiasmo. Montfort ama apaixonadamente o seu assunto. Ele quer transmitir ao auditório seus sentimentos para com a Mãe de Jesus, e quer abrasar as almas, que o escutam, com o mesmo fogo que o devora.

Daí uma eloqüência forte, viril, terna, convincente, que ora raciocina, ora suplica, às vezes chora, às vezes se indigna.

“Apenas havia ele começado a obra das missões – diz o Pe. Bernardo – logo se anuncia como um dos mais ardentes defensores da glória de Maria Santíssima”.

Quantos assistiram a seus sermões sobre Nossa Senhora asseveram que ele se ultrapassava a si mesmo neste assunto: tudo era grande e sublime nele.

Grandet, um de seus contemporâneos, escreveu também:”Quando Montfort falava de Maria, fosse em particular, fosse em público, era em termos tão fortes e tão tocantes, que comovia o coração dos ouvintes, a todos transportava, e ele mesmo parecia fora de si”.

“Doutros temas, falava geralmente numa linguagem natural e simples, para melhor se pôr ao alcance do povo. Falando, porém, de Maria Santíssima, a sua linguagem se tornava sublime, quase sobrenatural”.

Certo dia, a Virgem Santíssima recompensou por um prodígio o zelo ardente que tinha o seu apóstolo para fazê-la honrada e invocada.

É a 2 de fevereiro de 1715. São Luís, na igreja dos Dominicanos, em Rochelle, celebrava as grandezas da divina Mãe de Jesus, e, como de costume, o fez com uma unção, que arrebatava os ouvintes. De repente, reproduziu-se o fenômeno contado nos “Atos dos Apóstolos” a respeito do Mártir Santo Estêvão:

Montfort aparece como um anjo do Senhor; seu rosto, extenuado pelas austeridades e pelos trabalhos, torna-se fulgurante, desprendendo raios gloriosos, que o cercam e iluminam.

A mudança foi tão grande, que ninguém mais o pôde reconhecer senão pelo seu timbre de voz.



V. O tema desta pregação

O segredo do grande missionário é o seguinte: o Coração de Jesus não reinará plenamente nas almas senão quando as encontrar inteiramente consagradas ao culto da divina Mãe.

A missão de São Luís Maria Grignion de Montfort era estabelecer o reino de Maria, para estender o reino de Jesus Cristo.

É o que nos garante o seu Tratado da Verdadeira Devoção. Este livro não é uma obra longamente preparada no silêncio dum gabinete de trabalho, para se apresentar depois como surpresa aos leitores ávidos de novidades. É o resumo da pregação de Montfort. Antes de suas idéias ao papel, o santo missionário as havia pregado centenas de vezes.

Lendo este livro sentimos logo a ausência de qualquer esforço de composição por parte do autor. Este possui inteiramente o assunto, escreve ao correr da pena, sem emenda, sem repetição, ou, melhor, escreve o que continuadamente falava desde anos.

Aliás é ele mesmo quem afirma: “Pego da pena, para escrever o que ensinei em público e em particular, nas minhas missões, durante longos anos”.

E qual era o assunto desta pregação? Podemos julgá-lo pelos dois grandes cadernos de sermões que deixou, e que ficam conservados em São Lourenço – em Sèvre – como preciosas relíquias.

O primeiro contém só algumas instruções sobre Maria Santíssima em geral. São Luís enumera os motivos da devoção a esta boa Mãe: a glória de Deus, nosso interesse, as vantagens, etc. – “Nullus cliens Mariæ peribit”, conclui o autor: “Nenhum devoto de Maria perecerá”.

O segundo caderno é exclusivamente consagrado à Santíssima Virgem. É antes um repertório de notas que uma coletânea de sermões.

São Bernardo, Santo Anselmo, São Bernardino, Santo Antonino, Guilherme de Paris, o Padre Guerric, Poiré, e outros, trazem valiosa contribuição a estas notas. O Mestre, entretanto, deixou ali os seus caracteres. Planos, divisões, pensamentos salientes, reflexões pessoais, tudo deixa entrever suas preferências e nos indicam a orientação de seu zelo.

No fundo é o mesmo tema do Tratado da Verdadeira Devoção: as excelências da devoção – os motivos – as características da Verdadeira Devoção – as práticas, e, entre todas, a perfeita Consagração de si mesmo.

A Santa Escravidão de Maria é o ponto culminante do ensino do santo apóstolo e o grande meio por ele preconizado para se obter o reino de Jesus e de sua Santa Mãe.

É o segredo do grande missionário: o Coração de Jesus não reinará plenamente nas almas senão quando as encontrar inteiramente consagradas ao culto da divina Mãe.

Para espalhar esta verdade, Montfort emprega todos os recursos de seu espírito e todas as forças de seu corpo. Prega a sua querida devoção até no túmulo, onde quer ser sepultado com as correntes de ferro, que são o testemunho da sua escravidão.



VI. A Santa Escravidão

Na prática, a devoção conserva esta dupla qualidade: o abandono do filho, que em tudo recorre a sua boa Mãe com uma confiança inteira, e a dependência do escravo, que trabalha para a sua senhora, renovando a primeira Consagração antes pela oferta de trabalhos do que por uma simples fórmula.

Esta palavra escravidão soa mal aos ouvidos do nosso século de liberdade e igualdade. Porém, é necessário examinar a causa, antes que a palavra.

Que pretendeu São Luís Maria Grignion de Montfort?

Pretendeu fazer honrada a Rainha do céu pelas homenagens mais respeitosas e humildes. Quis que exaltássemos a Virgem Santa abaixando-nos o mais possível.

Por isso, procurou o estado que melhor exprime a submissão absoluta, a dependência completa, a renúncia perfeita. Ora, coisa alguma no mundo exprime tudo isso mais positivamente que a escravidão.

Um escravo não se pertence, não pode dispor de si, nem pode trabalhar para si. É propriedade do senhor, e tudo o que faz pertence a este.

Tal é o estado de vida que São Luís Maria Grignion de Montfort deseja para os devotos de Maria Santíssima. É uma Consagração do corpo e do espírito, dos bens exteriores e das boas obras, uma submissão completa, uma abnegação contínua da própria vontade para fazer a vontade da Santíssima Virgem.

Nesta devoção, entretanto, o título de escravo não exclui este nome suave de FILHO.

São Luís chama sempre Maria Santíssima de Mãe e Senhora.

E, entregando-nos a Ela, é sempre como filhos e escravos.

O dom que fazemos das nossas ações é verdadeiramente o dom de nós mesmos. Apresentar a Maria a nossa oração é oferecer-nos a nós mesmos, no ato tão santo da oração. Nossas orações, como todas as nossas boas obras, não podem ser separadas de nós: é o fruto da árvore, é nossa alma em exercício, humilhando-se, pedindo, trabalhando, renunciando-se.

Mais uma alma serve a Maria Santíssima deste modo, mais entra no espírito da Santa Escravidão.

Há vários graus – diz São Luís – os quais devemos percorrer.

Há também um estado habitual que devemos procurar adquirir.

Quem chegará a este estado?

Aquele a quem o Espírito Santo revelar o segredo. E este tal, sob o impulso do mesmo Espírito Santo, há de subir de virtude em virtude, de graça em graça, até chegar à transformação de si mesmo em Jesus Cristo.



VII. Obras de São Luís Maria Grignion de Montfort

Os livros escritos por São Luís Maria Grignion de Montfort são relativamente poucos e pequenos. Mas anima-os algo de sobrenatural, que revela a alma ardente dum grande apóstolo.

Com as indicações precedentes, do espírito, zelo e atividade de São Luís Maria Grignion de Montfort, a sua humildade e o seu amor à cruz, que aparecem em toda parte, ser-nos-á fácil reconstituir a vida deste sublime apaixonado da Virgem, da “Rainha dos corações”, como ele a chamava.

Montfort não foi um pregador ardoroso do culto da Mãe de Jesus somente nesta vida. Deus quis que ele continuasse este apostolado após a morte. E ele, de fato, perpetra este desígnio divino pelas Congregações religiosas que fundou e pelos livros que escreveu.

Foi ele o fundador de duas Congregações religiosas: a dos Padres da Companhia de Maria e a das Filhas da Sabedoria.

Ambos estes Institutos têm por fim espalhar a santa escravidão.

A Companhia de Maria dedica-se à pregação e obras apostólicas.



* * *


Sobre os livros:

O Tratado da Verdadeira Devoção e o seu resumo intitulado “Segredo de Maria” são conhecidos no mundo inteiro. São menos conhecidos, mas não menos belos e valiosos, dois outros opúsculos, que são:

1. O segredo admirável do Santo Rosário. Para converter e salvar as almas. Brochura de 200 págs. Edição francesa de Alfredo Mame. Tours – França. É a doutrina exemplificada da excelência do Rosário.

2. Carta circular aos Amigos da Cruz. Pequena brochura de 52 páginas. Edição francesa de H. Oudin – Paris. São considerações sobre o espírito de sacrifício, dirigidas aos membros da irmandade dos amigos da cruz.

Além destes opúsculos, cheios de doutrina e ascética, o Bem-Aventurado escreveu grande número de cânticos espirituais, instrutivos, suaves e piedosos, já reunidos em volume. São esses os escritos do grande e admirável missionário, fundador e escritor, cujas obras atravessaram os séculos e hão de tornar-se um ideal para as almas generosas amantes de Maria Santíssima.



Fonte de consulta: 

O Segredo da Verdadeira Devoção para com a Santíssima Virgem Segundo São Luís Maria Grignion de Montfort. Pe. Júlio Maria de Lombaerde, S. D. N. - Co-edição: Edições Santo Tomás, Fraternidade Arca de Maria, Serviço de Animação Eucarística Mariana.


Ver também:
http://santossegundojoaocladias.blogspot.com.br/2011/12/sao-luis-maria-grignion-de-monfort.html.

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