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terça-feira, 20 de maio de 2014

Sobre a RCC - Protestantismo na Igreja Católica XX

A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA

Pe. Scott Gardner, FSSPX*

Fruto do Concílio Vaticano II, Semente de Destruição.



São José, patrono da Igreja
livrai-A da RCC!
A Raiz do Problema
 
Ensinamento católico sobre a Graça Santificante e o Livre Arbítrio

A Doutrina Católica sempre ensinou que a graça santificante, a qual os Carismáticos praticamente negam, é a certeza da participação na vida Divina. Ao pensarmos sobre esse fato, devemos evitar dois extremos. O primeiro é aquele típico erro racionalista de pensar a participação na vida Divina como uma mera união moral com Deus, realizada através da imitação humana das Perfeições Divinas. O outro extremo é a ideia quietista ou panteística de que a alma é aniquilada e transformada na Divindade. Esse não deixa de ser o fim lógico das ideias Carismáticas.

Os Católicos sabem que a graça aperfeiçoa a natureza sem, contudo, destruí-la. Deus positivamente modela a alma à Sua Imagem e a assimila à Sua Vida Divina através de um poder que transcende a todos os poderes criados da alma, mas sempre utilizando tais poderes criados em livre cooperação com a vontade Divina. Não é, portanto, nem louvável e nem necessário aniquilar o livre-arbítrio ou vontade, ele deve ser subjugado ou dominado com o auxílio da graça e ordenado de acordo com a vontade Divina.

Com relação à vontade e a operação do Espírito Santo na alma humana, Papa Pio XII resume da seguinte maneira, a posição Católica:



“Não menos longe da verdade está o perigoso erro daqueles que se empenham em deduzir da nossa misteriosa união com Cristo um certo quietismo. Eles atribuem toda a vida espiritual dos Cristãos, bem como todo o progresso na virtude exclusivamente à ação do Espírito Divino, pondo de lado ou negligenciando aquela colaboração que nos é devida. Ninguém, naturalmente pode negar que o Santo Espírito de Jesus Cristo é a única fonte de qualquer que seja o poder sobrenatural que entra na Igreja e em seus membros. Pois como bem diz o Salmista ‘O Senhor dará a graça e a glória’. Mas que o homem deve perseverar constantemente em suas boas obras, que ele deve avançar tenazmente em graça e virtude, que ele deve combater e lutar para atingir as alturas da perfeição Cristã e ao mesmo tempo o melhor em seu poder para estimular outros a atingir a mesma meta... nada disto o Espírito Santo efetua a menos que eles contribuam diariamente com o zelo de suas atividades. Como já dizia Santo Ambrósio: ‘Pois os favores divinos são conferidos não àqueles que dormem, mas àqueles que vigiam’. Pois se em nossos corpos mortais os membros são fortalecidos e crescem através de constantes exercícios, muito mais isso pode verdadeiramente ser dito do social Corpo de Jesus Cristo no qual cada membro retém sua própria liberdade pessoal, responsabilidade e princípios de conduta. Por esse motivo, aquele que disse: ‘Eu vivo, mas não sou mais eu que vivo, mas Cristo que vive em mim’, também não hesitou em assegurar: ‘Sua graça em mim não foi em vão, mas eu tenho trabalhado mais abundantemente do que todos os outros, mas não eu, a graça de Deus que está em mim’. É perfeitamente claro, portanto, que nessas falsas doutrinas o mistério que nós estamos considerando não é dirigido ao avanço espiritual dos fiéis, mas voltados à sua deplorável ruina”. (Papa Pio XII — Mystici Corporis).


* Autor: Scott Gardner, do Seminário São Tomás de Aquino, Winona, Minnesota — EUA — Publicado pela THE ANGELUS PRESS — Março de 1998.



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