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domingo, 2 de março de 2014

Domingo da Quinquagésima

Para auxiliar os que estão longe da Missa por motivos alheios à sua vontade. Não supre a Missa, mas consola e instrui. Se quiser ampliar as imagens, clique nelas. 

Quinquagésima, assim se chama a terceira das três [domingas] que precedem a Quadragésima ou Quaresma. Desde hoje até a Páscoa, suprime a Igreja as Aleluias, o Gloria e outros cânticos de alegria, que pouco diriam com o tempo da penitência e do luto.   

Septuagésima. Liturgia. Sermão.
Sexagésima. Liturgia e Sermão.
Quinquagésima. Liturgia e Sermão.   



Dominica in quinquagesima

Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!

Introitus (Ps. 30, 3-4)
Esto mihi in Deum protectórem, et in locum refúgii, ut salvum me fácias : quóniam firmaméntum meum et refúgium meum es tu : et propter nomen tuum dux mihi eris, et enútries me. Ps. 30. In te, Dómine, sperávi, non confúndar in ætérnum : in justítia tua líbera me et éripe me. V/. Glória Patri.

Sede, ó Deus, meu protetor, meu asilo e meu refugio, para me salvar; porque Vós sois minha fortaleza, e meu refúgio, e para a glória de Vosso nome, guiai-me e encaminhai-me. Ps.30. Em Vós, Senhor esperei, não serei confundido eternamente; por vossa justiça, livrai-me e salvai-me. V. Glória etc.

Coleta
Preces nostras, quaésumus, Dómine, cleménter exáudi : atque, a peccatórum vínculis absolútos, ab omni nos adversitáte custódi. Per Dóminum.

Senhor, nos Vós suplicamos que atendais benigno as nossas preces e, livrando-nos das cadeias do pecado, nos preserveis em toda adversidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.


Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Corínthios (I Cor. 13,1-13).
Fratres : Si linguis hóminum loquar et Angelórum, caritátem autem non hábeam, factus sum velut æs sonans aut cýmbalum tínniens. Et si habúero prophétiam, et nóverim mystéria ómnia et omnem sciéntiam : et si habúero omnem fidem, ita ut montes tránsferam, caritátem autem non habúero, nihil sum. Et si distribúero in cibos páuperum omnes facultátes meas, et si tradídero corpus meum, ita ut árdeam, caritátem autem non habuero, nihil mihi prodest. Cáritas patiens est, benígna est : cáritas non æmulátur, non agit pérperam, non inflátur, non est ambitiósa, non quærit quæ sua sunt, non irritátur, non cógitat malum, non gaudet super iniquitáte, congáudet autem veritáti : ómnia suffert, ómnia credit, ómnia sperat, ómnia sústinet. Cáritas numquam éxcidit : sive prophétiæ evacuabúntur, sive linguæ cessábunt, sive sciéntia destruétur. Ex parte enim cognóscimus, et ex parte prophetámus. Cum autem vénerit quod perféctum est, evacuábitur quod ex parte est. Cum essem párvulus, loquébar ut párvulus, sapiébam ut párvulus, cogitábam ut párvulus. Quando autem factus sum vir, evacuávi quæ erant párvuli. Vidémus nunc per spéculum in ænígmate : tunc autem fácie ad fáciem. Nunc cognósco ex parte : tunc autem cognóscam, sicut et cógnitus sum. Nunc autem manent fides, spes, cáritas, tria hæc : major autem horum est cáritas. V. Deo Gratia.

Irmãos: Se eu falar a língua dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, serei como o bronze que tine, ou como o sino que soa. E se tiver o dom da profecia e conhecer todos os mistérios e toda a ciência, e se tiver toda a fé, de modo que transponha os montes,  e não tiver caridade, nada sou. E, se distribuir toda minha fazenda (bens) para mantimento dos pobres; e se entregar meu corpo para ser queimado, e não tiver caridade, nada me aproveitará. A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não se busca levianamente, não se incha, não é ambiciosa, não se busca a si mesma, não se irrita, não cuida mal, não folga da injustiça, porém folga da verdade; tudo encobre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca perece,, ainda quando se aniquilem as profecias, cessem as línguas e a ciência seja destruída. (1) Porque em parte conhecemos e em parte profetizamos, mas, quando vier o que é perfeito, será aniquilado o que é em parte. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino. Mas, quando me tornei homem, aniquilei o que era de menino. Agora vemos como em espelho, em enigma; mas então veremos cara a cara. Agora conheço em parte, mas então conhecerei tão bem como sou conhecido. Agora, E agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; porém a maior destas é a caridade. V. Deo Gratia.

Comentário da Epístola in "Manual do Cristão", de Goffiné

Como metal que soa, ou sino a tinir. (1) Sem a caridade, que lhe deve animar a voz e alimentar a eloquência, o mais perfeito orador não passa de bronze sonoro. Servirá talvez aos maus com sua eloquência, como o som do metal; não tira, porém, utilidade alguma para si. Sem a caridade, anunciará a Palavra de Deus como os mercenários semeiam o trigo e plantam a vinha: sem terem parte na vindima e na seara.

A caridade é paciente e benigna. Em duas palavras, traça-nos o Apóstolo o mais acabado retrato da caridade. Com a paciência, sofremos de boamente os defeitos do próximo; a bondade acode a todas as suas necessidades; nisso consiste, essencialmente, a doçura, o espírito, o exercício, o caráter da caridade.

A caridade não é invejosa. Quantos que, por esta regra, não têm caridade! Não é temerária nem precipitada. Só a caridade reveste o ardor e energia com a prudência e moderação. Os outros amores são cegos quando ardentes, levados pelo capricho, a indiscrição, a temeridade, pela própria loucura às vezes, e sempre por alguma paixão.

A caridade não é ambiciosa. A ninguém ama o ambicioso; despreza os inferiores, só por interesses atende aos superiores e julga-se tão merecedor como eles do lugar que ocupam, se não mais; quanto aos iguais, desconfia deles e procura suplantá-los.

Não busca o próprio interesse. Amor sincero não há sem desinteresse, e, por isso, a caridade cristã tem o privilégio de formar verdadeiros amigos. Que é, com efeito, a amizade profana? Um comércio, onde o amor próprio procura sempre alguma vantagem. Não há no mundo verdadeira amizade, na mesma amizade cada qual busca-se a si: o amigo é amigo enquanto serve; se caiu na desgraça, na indigência, já não é mais amigo, e voltam-lhe as costas.

A caridade não suspeita mal. Há censores maliciosos com os olhos sempre abertos sobre os defeitos do próximo; julgam os outros por suas medidas, suspeitam mal nas mais leves aparências; que caridade têm esses rigorosos críticos? Debalde usurpam o nome especioso de zelo; zelo sem caridade é orgulho disfarçado, máscara da malignidade, nada mais.

A caridade tudo atura. Tornam-se leves os trabalhos com a amizade, amáveis até!
Extraído do Manual do Cristão, de Goffiné, in Dominga da Quinquagésima. Sacristia da Imaculada Conceição,15ª edição, 225º milheiro, RJ, 1944, pp. 336-337.
(1) Sto. Afonso M. de Ligório, escreveu um livro para comentar este capítulo de S. Paulo.


Graduale. Ps. 76, 15 et 16.
Tu es Deus qui facis mirabília solus : notam fecísti in géntibus virtútem tuam. V/. Liberásti in bráchio tuo pópulum tuum, fílios Israël et Joseph.

Ó Deus, somente Vós fazeis maravilhas : manifestastes entre os povos o Vosso poder. V. Por Vosso braço, resgatastes Vosso povo, os filhos de Israel e de José.

Tractus. Ps. 99, 1-2.
Jubiláte Deo, omnis terra : servíte Dómino in lætítia. V/. Intráte in conspéctu ejus in exsultatióne : scitóte, quod Dóminus ipse est Deus. V/. Ipse fecit nos, et non ipsi nos : nos autem pópulus ejus, et oves páscuæ ejus.

Aclamai a Deus, toda a terra : servi ao Senhor na alegria. V. Exultando, vinde à Sua presença : sabeis que só o Senhor é Deus. V. Ele nos fez, e não nós a nós mesmos : somos o Seu povo e as ovelhas de seu pasto.

Sequéntia sancti Evangélii secúndum Lucam (Luc. 18,31-43)
In illo témpore : Assúmpsit Jesus duódecim, et ait illis : Ecce, ascéndimus Jerosólymam, et consummabúntur ómnia, quæ scripta sunt per Prophétas de Fílio hominis. Tradátur enim Géntibus, et illudétur, et flagellábitur, et conspuétur : et postquam flagelláverint, occídent eum, et tértia die resúrget. Et ipsi nihil horum intellexérunt, et erat verbum istud abscónditum ab eis, et non intellegébant quæ dicebántur. Factum est autem, cum appropinquáret Jéricho, cæcus quidam sedébat secus viam, mendícans. Et cum audíret turbam prætereúntem, interrogábat, quid hoc esset. Dixérunt autem ei, quod Jesus Nazarénus transíret. Et clamávit, dicens : Jesu, fili David, miserére mei. Et qui præíbant, increpábant eum, ut tacéret. Ipse vero multo magis clamábat : Fili David, miserére mei. Stans autem Jesus, jussit illum addúci ad se. Et cum appropinquásset, interrogávit illum, dicens : Quid tibi vis fáciam? At ille dixit : Dómine, ut vídeam. Et Jesus dixit illi : Réspice, fides tua te salvum fecit. Et conféstim vidit, et sequebátur illum, magníficans Deum. Et omnis plebs ut vidit, dedit laudem Deo. V. Laus tibi Christe.

Naquele tempo: Tomou Jesus à parte os doze, e disse-lhes: Eis que vamos para Jerusalém, e será cumprido tudo o que está escrito pelos profetas relativo ao Filho do homem. Porque ele será entregue aos gentios, e será escarnecido, e açoitado e cuspido; e, depois de o açoitarem, o matarão, e ressuscitará ao terceiro dia. E eles nada disto compreenderam; e este discurso era para eles obscuro, e não penetravam coisa alguma do que lhes dizia. E sucedeu que, aproximando-se ele de Jericó, estava sentado à borda da estrada um cego pedindo esmola. E, ouvindo a turba que passava, perguntou o que era aquilo. E disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava. Então ele clamou, dizendo: Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim! E os que iam adiante repreendiam-no para que se calasse. Porém ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem piedade de mim! E Jesus, parando, mandou que lho trouxessem. E, quando ele chegou, interrogou-o, dizendo: Que queres que eu te faça? E ele respondeu: Senhor, (faze) que eu veja. E Jesus disse-lhe: Vê; a tua fé te salvou. E, imediatamente, viu, e foi-o seguindo, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, deu louvor a Deus. V. Laus tibi Christe.

Comentários do Evangelho in "Manual do Cristão", de Goffiné

Era esta a última viagem de Jesus a Jerusalém; achava-se, então, em Ephrem, perto do deserto da Judeia, onde permaneceu algum tempo com seus discípulos, depois de ressuscitado Lázaro; de lá partiu a 22 ou 23 de Março, para ir celebrar a Páscoa em Jerusalém; foi nesta viagem que disse aos Apóstolos o que lemos no Evangelho de hoje.

Caminhava com muita pressa o Divino Mestre, diz S. Marcos, para essa cidade desgraçada, que havia de ser o teatro dos seus opróbrios; tal era o seu ardente desejo de dar o sangue pelos homens que dobrava o passo e deixava muito atrás os que o acompanhavam.

Eram enigmas para os Apóstolos os sofrimentos e a morte de Jesus Cristo; não entendiam que fosse tão indignamente tratado o Messias tanto tempo esperado, nem lhes parecia compatível tanta ignomínia com a dignidade e a grandeza do seu Mestre; não penetravam ainda o mistério da morte do Filho de Deus.

Repetidas vezes falava-lhes o Mestre a esse respeito, para que, ao verem realizar-se tão clara profecia, não se perturbassem entendendo afinal que eram voluntários os sofrimentos do Salvador, e voluntária a sua morte.

Ditoso cego aquele que tão bem soube aproveitar-se da presença do Salvador! Chega-se, às vezes, o mesmo Senhor Nosso mais perto do pecador, com impressões mais sensíveis de sua graça; hora preciosa que não costuma voltar, ai de quem a perde!

Filho de Davi. Entendiam os Judeus e os estrangeiros que tratavam com eles que seria o Messias da raça de Davi, e por isso davam-lhe esse nome.

Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim. Este deve ser o brado do coração quando reconhecemos as trevas da nossa cegueira espiritual, quando privados da luz eterna.
Extraído do Manual do Cristão, de Goffiné, in Dominga da Quinquagésima. Sacristia da Imaculada Conceição,15ª edição, 225º milheiro, RJ, 1944, pp. 338-339.

Dos divertimentos do Carnaval

Aqui falamos dos espetáculos profanos, bailes de máscaras, danças e orgias que se multiplicam nas vésperas da Quaresma, mormente nos três dias antes da Quarta-feira de Cinzas. Perder tempo, exagerar as despesas, fazer da barriga seu deus, encher-se a alma com imagens e pensamentos indecentes, avivar o fogo das paixões, atirar-se de caso pensado aos maiores perigos, não será isso diretamente oposto ao Cristianismo, que prescreve o bom uso do tempo, prudente economia, a temperança, a vigilância dos sentidos, a mortificação das paixões, a fuga dos perigos? Deixam após si esses dias nefastos tantas vítimas da impureza, da embriaguez, tanta famílias na vergonha, na miséria! Quisera a Igreja preparar seus filhos à penitência, e por isso lembrar-lhes, hoje, os sofrimentos de Jesus: não negará esta boa Mãe quem passa estes dias na dissipação? Com que cara podem, cristãos assim, dizer-se discípulos de Cristo, filhos da Igreja, que sempre proscreveu tais desordens? Não digam que não fazem mal. Será pouco mal esbanjar tempo e dinheiro, estragar a saúde, expor a honra, a inocência, a perigos onde tantas vezes naufragam? Não se desculpem com a necessidade do descanso; estarão por ventura bem descansados no dia seguinte? Serão descanso divertimentos que arruínam a saúde do corpo e da alma?

Fugi, cristãos, de tão perigosos passatempos. Seja vosso gosto trabalhar, combater, sofrer com Jesus Cristo neste mundo, para com ele gozar eternamente no Céu.

Vinde, pois, adorar Jesus no Sacramento de Seu amor. Convida-vos a Igreja a tomardes parte na devoção das “Quarenta Horas”. Como Verônica, vamos enxugar o rosto de Jesus e consolar Seu coração magoado por tantos pecados!

Irmãos queridos – dizia o Card. Lambertini – o mundo vos convida às suas diversões, às suas festas. Deus, por Sua parte, vos chama a Seus templos; breve vermos quem vos merece a preferência, qual é o estandarte e qual o partido por vós escolhido”.
Extraído do Manual do Cristão, de Goffiné, in Dominga da Quinquagésima. Sacristia da Imaculada Conceição,15ª edição, 225º milheiro, RJ, 1944, pp. 339-340.

Instrução sobre a Quaresma

A Quaresma são os quarenta e seis dias, da Quarta-feira de Cinzas ao Domingo da Páscoa, em que jejuam os cristãos, exceto aos Domingos.

Afirmam os Santos Padres (como se pode ver em Cornélio da Lápide, Bellarmino etc.) que a Quaresma foi instituição dos Apóstolos, para honrarmos e imitarmos o jejum de Cristo S.N., satisfazermos a Justiça divina, e, assim, nos preparamos à digna celebração da Páscoa.

Nesse tempo sagrado, substituindo a Igreja o luto às profanas alegrias, bradando a Deus a implorar Seu auxílio, a pedir-lhe a conversão dos pecadores, exorta-nos, e como que nos obriga, a entrarmos em contas conosco. Façamos-lhe a vontade, cumpramos com o preceito do jejum, e juntemos a essa penitência exterior a do coração, sondando o abismo de nossa consciência, lavando os pecados nas lágrimas da compunção e no sangue de Cristo, frequentando mais os Sacramentos, ouçamos a Missa todas as vezes que pudermos, apliquemo-nos à lição espiritual, à oração, à consideração das verdades eternas, à práticas das boas obras, façamos esmolas mais generosas, sirvam as nossas privações para o sustento dos pobres. Dessa sorta, apagaremos, nestes dias da salvação, nossas culpas passadas, e nos fortaleceremos contra as tentações futuras.

Foi religiosamente praticado esse jejum desde o tempo dos Apóstolos. Que vergonha para nossa tibieza e covardia, a piedade e rigor dos primeiros cristãos. Privavam-se não só da carne, mas de muitos outros alimentos; era, depois da véspera, a única refeição do dia; comiam só para não morrer sem tantas sensualidades. Só nos princípios do século XIII, consentiu a Igreja que adiantassem até o meio dia a refeição da tarde. Asseveram S. Bernardo e Pedro Biezense (12º século) que, bem como eles, jejuavam os fieis até a boca da noite.

Nunc usque ad Vésperam jejunábunt nobíscum páriter univérsi reges, et príncipes, cleros et pópulus, nóbiles e ignóbiles, sumul in unum dives et pauper. (Serm. 3 in Quadrag.).

Em memória desta antiga disciplina, rezam-se as Vésperas na Quaresma antes da comida, e desta indulgente antecipação da hora veio a consoada, a qual não deve ser mais uma refeição completa.

Unamos cada dia nosso jejum ao de Cristo S.N., em testemunho de nossa obediência à Igreja nossa Mãe, do nosso agradecimento por tantos benefícios, para expiação de nossos pecados e dos de nossos irmãos, para alívio das almas do Purgatório, e para alcançar a graça de nos livrarmos de tal pecado e de praticar tal virtude.
Extraído do Manual do Cristão, de Goffiné, in Dominga da Quinquagésima. Sacristia da Imaculada Conceição,15ª edição, 225º milheiro, RJ, 1944, pp. 340-341.


Credo.

Offertorium. Ps. 118, 12-13.
Benedíctus es, Dómine, doce me justificatiónes tuas : in lábiis meis pronuntiávi ómnia judícia oris tui.

Bendito sois, Senhor, mostrai-me a vereda de Vossos justíssimos preceitos; meus lábios anunciaram todos os oráculos que saíram de Vossa boca.

Secreta
Hæc hóstia, Dómine, quaésumus, emúndet nostra delícta : et, ad sacrifícium celebrándum, subditórum tibi córpora mentésque sanctíficet. Per Dóminum.

Consiga-nos, Senhor, este holocausto e perdão dos pecados e santifique as almas e os corpos destes Vossos servos, para oferecermos dignamente este sacrifício. Por N. S. J. C.

Prefácio da Santíssima Trindade (conforme Ordinário da Missa)

Communio (Luc.77,29-30).
Manducavérunt, et saturáti sunt nimis, et desidérium eórum áttulit eis Dóminus: non sunt fraudáti a desidério suo.

Comeram e ficaram fartos; Deus lhes concedeu o que desejavam; e não ficaram frustrados seus desejos.

Postcommunio
Súpplices te rogámus, omnípotens Deus : ut, quos tuis réficis sacraméntis, tibi étiam plácitis móribus dignánter deservíre concédas. Per Dóminum.

Suplicamo-Vos, Onipotente Deus, que o alimento celestial por nós recebdio nos fortaleça contra toda adversidade. Por N. S. J. C.

Fontes: 
  1. Missa Cotidiano. Edição A. Dom Beda Keckeisen, OSB. Sexta edição. Reimprimatur, 1947. Mosteiro de São Bento/Bahia. Pp. 155-160.
  2. Manual do Cristão, de Goffiné, in Dominga da Quinquagésima. Sacristia da Imaculada Conceição,15ª edição, 225º milheiro, RJ, 1944, pp. 340-341.   

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