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sábado, 21 de janeiro de 2012

Arquitetura & Fé: a obra da Fraternidade Sacerdotal São Pio X

"a fructibus eorum cognoscetis eos" Mateus 7,16

AS BELAS E GRANDES IGREJAS DA FSSPX


“Vai, Francisco, restaura a minha casa que, como vês, é toda em ruína”.

Respondendo ao apelo do Crucifixo de São Damião, São Francisco se fez construtor de igreja antes de ser reconstrutor da Igreja.  Para Monsenhor Lefebvre, o processo se deu no sentido contrário.

A comparação entre São Francisco e Monsenhor Lefebvre não é exagerada. De fato, também o valoroso bispo teve o que poderíamos definir de uma experiência mística que selou sua vocação. Fala disso no prefácio de seu livro ‘Itinerário espiritual’1 escrito em 1989: “… o Espírito Santo me permite realizar o sonho que me fez entrever um dia na Catedral de Dakar: (…) transmitir, em toda a sua pureza doutrinal, em toda a sua caridade missionária, o sacerdócio católico de Nosso Senhor Jesus Cristo…”.


Igreja de Ecône, Suíça, 1998
Desde a sua fundação, a obra de Mons. Lefebvre demonstrou uma excepcional atividade apostólica, visto que atualmente a Fraternidade São Pio X conta com 750 centros de Missa no mundo inteiro, uma verdadeira rede internacional ao serviço da santificação das almas e da Missa de sempre.

No início, a maioria dos centros de Missa se constituía de salas alugadas ou de velhas garagens, lojas ou outros locais similares, comprados e transformados em lugares de culto. Era o tempo das catacumbas.

Aos poucos, porém, graças à generosidade dos fieis que sempre mais numerosos recorriam a seus sacerdotes, a Fraternidade pôde construir verdadeiras capelas ou igrejas, algumas das quais são esplendidas obras de arquitetura, de dimensões tais a permitir que centenas de fieis assistam à Missa dominical. Podem ver as fotos de algumas dessas, com a data de construção. São edifícios construídos sem nenhuma ajuda do Estado, sem ofertas das dioceses, sem publicidade. Elas são fruto da oração e do trabalho dos fieis, um belo testemunho de fé.

 
Igreja de Mendoza, Argentina, 2002


O Concílio Vaticano II fala de ‘tradição vivente’2, conceito errado de uma tradição que muda no tempo. Também na Fraternidade São Pio X se fala em ‘tradição vivente’, mas no sentido de que a Tradição dá vida e é fecunda. Esta fecundidade se vê nas numerosas vocações sacerdotais e religiosas, nas famílias com tantas crianças, nas conversões e em todas as graças que os fieis recebem todos os dias. Vê-se também na abertura, todos os anos, de novos priorados e centros de Missa. Enquanto o Vaticano II quis fundar uma nova Igreja, a Fraternidade constrói em todo lugar novas igrejas! 

Igreja de Stuttgart, Alemanha, 1998


Pe. Fabrizio Loschi

 
Igreja de Schonenberg, Alemanha, 1995
 
Igreja de La Reja, Argentina, 2001
 
Igreja de Tynong, Australia, 2011
 
Igreja de Denver, Estados Unidos, 2001

clique nas imagens para ampliá-las



Fonte: FSSPX-Italia
Tradução: Giulia d'Amore di Ugento


Notas
1 Mons. Marcel Lefebvre, Itinerário Espiritual - Ed. Ichthys 2000, prefácio: “Permitindo que eu escreva as poucas reflexões espirituais que seguem, antes de entrar, Deus querendo, no seio da Santíssima Trindade, o Espírito Santo me permite realizar o sonho que me fez entrever um dia na Catedral de Dakar: diante da progressiva degradação do ideal sacerdotal, transmitir, em toda a sua pureza doutrinal, em toda a sua caridade missionária, o sacerdócio católico de Nosso Senhor Jesus Cristo, como Ele o transmitiu até à metade do século XX”.
2 Costituzione Dei Verbum sobre a Divina Revelação.
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