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domingo, 10 de julho de 2011

Escândalo de Assis mais uma vez!

 
"Por causa da injustiça gritante e do abuso de poder, chegamos ao compromisso com o materialismo ateu, negador dos direitos de Deus. Este é o castigo preanunciado em Fátima [...] todos os padres que defendem a possibilidade de um diálogo com os negadores de Deus e com os poderes lucíferos do mundo enlouqueceram, perderam a Fé, não creem mais no Evangelho! Assim fazendo traem a palavra de Deus, porque Cristo veio trazer na Terra perpetua aliança somente aos homens de coração, mas não se aliou com os homens sedentos de poder e de domínio sobre os irmãos [...] o rebanho é disperso quando os pastores se aliam com inimigos da Verdade de Cristo. Todas as formas de poder que se fazem surdas à vontade de Deus são lobos ferozes que renovam a Paixão de Cristo e fazem verter Lágrimas a Nossa Senhora". (Santo Padre Pio).

No artigo:

Descrevemos a inutilidade das proclamações de paz invocadas pelos governantes da Igreja hodierna; agora em outubro de 2011, esses Prelados, do Papa para baixo, lançaram uma reiteração daquela jornada de oração relativista com as falsas religiões desta terra de 1986. Em seguida, depois de nossas considerações, podemos ler um pronunciamento do Cardeal de Estado Vaticano Tarcisio Bertone, um dos coveiros[2] da Mensagem de Fátima junto com Ratzinger, hoje Papa, o Cardeal Sodano e o Cardeal Hoyos.




Neste texto do livro "O Derradeiro Combate do Diabo", é possível ler claramente todas as manobras operadas por esses altos Prelados para sepultar, culpadamente, a mensagem de Fátima:

Capítulo 16
Formulamos uma acusação: do livro, "O Derradeiro Combate do Diabo".
    A situação em que se encontram hoje a Santa Igreja e o mundo é realmente gravíssima. Nestes tempos tão preocupantes, exatamente como durante a crise ariana, os laicos devem suportar responsabilidades que em tempos normais não lhes competiriam.
    Como membros do Corpo Místico de Cristo, temos o dever de empenhar-nos positivamente para combater esta crise, de acordo com nossas possibilidades. Ao fazer isso, não podemos ser distraídos pelo falso apelo à piedade, que nos pede de sermos indulgentes na grosseira presunção de que seria "Deus a guiar a Igreja", se isso significa para os católicos de classe inferior se calar e ser obedientes e não fazer nada para se opor aos erros e às injustiças perpetradas pelos membros da hierarquia, e, pelo contrário, obedecer cegamente a qualquer decisão das autoridades, não importando o quão destrutivas possam ser as consequências...



Ora, esses senhores, em vez de cumprir as solicitações de Nossa Senhora, a consagração da Rússia pelo Papa com todos os Bispos da Igreja Católica, promovem a reiteração de Assis 1986, para invocar uma falsa paz entre as religiões, de origem diabólica, que efetivamente coloca em desparte a única verdadeira paz que só Jesus Cristo pode dar. Pedem a paz mas de Deus obterão apenas a espada para reparar os incontáveis pecados cometidos contra Ele...
Contanto que levem adiante as novidades conciliares que romperam com a milenária tradição da Igreja, estes consagrados modernistas se colocam contra as diretrizes do Céu, sem pensar que estas atitudes para com Deus trazem consequências tanto para eles quanto para o rebanho que o Senhor lhes deu para pastorear...


The Consecration of Russia: Fatima's False Friends

por Christopher Ferrara 
(versão em italiano. Para a versão em inglês, veja aqui).




De Assis 1986 a Assis 2011 "O significado de um caminho" por Tarcisio Bertone


De Assis, 1986 a Assis 2011

O significado de um caminho

Mesmo quem não crê ou "tem dificuldades de crer" pode desempenhar um papel positivo para a religião, enfatizando "degenerações ou inautenticidades" que não aproximam, mas afastam de Deus. É por isso que, entre os convidados à jornada de oração pela paz convocada em Assis no próximo dia 27 de outubro pelo Papa Bento XVI, haverá "personalidades do mundo da ciência e da cultura que se definem não religiosas". O relata o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado, apresentando as motivações e o sentido do encontro quisto pelo Papa 25 anos após o primeiro encontro promovido pelo Papa João Paulo II, no dia 27 de outubro de 1986.

"A construção da paz – escreve sobre isso o purpurado – é responsabilidade de todos". Mesmo dos que não creem, cuja contribuição "salutar" para o espírito religioso do encontro se insere na esteira daquele "Iluminismo retamente entendido" presente na própria tradição bíblica. Todo homem de boa vontade está incluído no "caminho comum que é a história humana". Daí a escolha do tema da jornada "Peregrinos da verdade, peregrinos da paz". Enfatizando que o fato de terem recebido o dom da Fé não impede os cristãos de serem "companheiros de viagem de cada homem e de cada mulher".
Na esteira dos precedentes encontros de Assis – além do encontro de 1986, o purpurado lembra o de 24 de janeiro de 2002, no rescaldo dos ataques terroristas de 11 setembro – o compromisso do próximo dia 27 de outubro se dará sob a égide dos três elementos que também caracterizaram a jornada de vinte e cinco anos atrás: oração, jejum e peregrinação. A primeira – aponta o cardeal – "será vivida principalmente na dimensão do silêncio e do recolhimento interior": dimensão privilegiada em relação às formas públicas de oração, especialmente para evitar "a impressão de qualquer tipo de relativismo". O segundo exprime "a dimensão penitencial" e a disponibilidade de cada um "a um processo de purificação". O terceiro, enfim, será simbolizado pela viagem de trem das delegações, de Roma a Assis, e do percurso que todos os participantes farão da Basílica de Santa Maria degli Angeli à praça onde o encontro terminará. "Nos reconheceremos peregrinos da verdade, peregrinos da paz – afirma o purpurado – comprometendo-nos em sermos construtores de um mundo mais justo e solidário".


Por Tarcisio Bertone
Cardeal, secretário de Estado


Em 25 de janeiro de 1986, na homilia da Missa celebrada na Basílica de São Paulo Fuori le Mura, o Beato João Paulo II pronunciou um apelo, no contexto do Ano Internacional da Paz, proclamado pela ONU, visando não apenas aos católicos ou crentes em Cristo, mas também aos que pertencem às diferentes religiões do mundo e a todas as pessoas de boa vontade, para que por todos fosse invocado, com insistência, o dom da paz. "A Santa Sé deseja contribuir para suscitar um movimento mundial de oração pela paz que, ultrapassando as fronteiras de cada Nação e envolvendo os crentes de todas as Religiões, venha a abraçar todo o mundo" (Ensinamentos de João Paulo II, 1986, vol. I, p. 198).

Na mesma ocasião, o Papa anunciava que queria fazer-se promotor de um encontro especial, que se realizaria em Assis, aberto aos líderes das Igrejas, das comunidades cristãs e das principais religiões do mundo. O encontro, que aconteceu em 27 de outubro de 1986, achou vastíssima ressonância junto à opinião pública mundial.

O que a princípio catalisou a atenção e a imaginação de muitos foi ver, talvez pela primeira vez na história, tantos expoentes das principais religiões reunidos juntos.

Após um olhar mais atento, no entanto, podia-se colher claramente as intenções profundas que haviam conduzido o grande Pontífice: em primeiro lugar, pôr em evidência a dimensão intrinsecamente espiritual da paz, diante de um clima cultural que tendia a relegar à marginalidade o fenômeno religioso. Os componentes de paz são diversos e sua construção necessita certamente do empenho no campo político, social, econômico, por parte dos Governos, organizações internacionais, sociedades civis. No entanto, continua sendo verdade que a paz é, primária e fundamentalmente, uma realidade que deve ser construída nos corações, que nasce das aspirações mais elevadas do homem.

Em segundo lugar, o próprio fato de reunirem-se os líderes de diferentes religiões colocava cada um diante das responsabilidades de que suas próprias crenças religiosas se traduzissem, no plano pessoal e comunitário, no sentido de uma efetiva construção da paz. É bem sabido, de fato, como, na história, pertencer a uma religião tenha sido muitas vezes até instrumentalizado como elemento de confronto e conflito.

O encontro de 1986 valorizou três elementos espirituais presentes, embora de formas diferentes, em quase todas as tradições religiosas: a oração, a peregrinação, o jejum.



João Paulo II explicou claramente o significado de reunir-se para rezar na mesma cidade: "O fato de termos vindo aqui não implica qualquer intenção de buscar um consenso religioso entre nós ou de negociar nossas convicções de Fé. Nem significa que as religiões podem se reconciliarem no nível de um comum empenho em um projeto terreno que ultrapassaria a todas. E não é também uma concessão ao relativismo nas crenças religiosas" (Ensinamentos de João Paulo II, 1986, vol. II, p. 1252).

Este último ponto era de capital importância: o relativismo ou o sincretismo, de fato, acabam destruindo ao invés de valorizar a especificidade da experiência religiosa. Sobre este aspecto, voltou-se várias vezes mais tarde, também por causa de interpretações superficiais, que não faltaram, daquele primeiro encontro de Assis. Na carta enviada ao bispo de Assis pelo vigésimo aniversário do evento, o Papa Bento XVI lembrará que "é nosso dever [...] evitar inoportunas confusões. Portanto, mesmo quando nos reunimos para rezar pela paz, é necessário que a oração se realize segundo os caminhos distintos que são próprios de cada religião. Foi esta a escolha de 1986, e tal escolha não pode não permanecer válida também hoje. A convergência das diferenças não deve dar a impressão de uma cessão àquele relativismo que nega o próprio sentido da verdade e a possibilidade de alcançá-la" (Mensagem a monsenhor Domenico Sorrentino, 02 de setembro de 2006, Ensinamentos de Bento XVI, 2006, vol. II, p. 190).

Quanta hipocrisia, talvez o mentiroso Cardeal tenha se esquecido disto:




Durante o encontro de Assis em 2002, João Paulo II atribuiu lugares no interior do Sagrado Convento de São Francisco aos praticantes das "grandes religiões do mundo", do animismo ao zoroastrismo, para que pudessem realizar seus variados rituais no interior deste sagrado santuário católico. Referindo-se enfaticamente a esses "lugares atribuídos", o Papa declarou àquela assembleia heterogênea que incluía os seguidores do Vodu: "vamos rezar segundo formas diferentes, respeitando as tradições religiosas dos outros" [Discurso aos representantes das várias religiões do mundo de 24 de janeiro de 2002. A lista de participantes da jornada de oração está disponível no site do Vaticano].

A impressão que inevitavelmente deixou o evento de Assis, especialmente através da refração da mídia mundana, foi a de que todas as religiões são mais ou menos agradáveis a Deus – que é exatamente a teoria rejeitada como falsa pelo Papa Pio XI, em sua encíclica Mortalium Animos, de 1928. Se não fosse assim, porque o Papa teria convocado todos os "representantes" delas a Assis para oferecerem suas "orações pela paz"? É possível, honestamente, negar que cada um dos predecessores pré-conciliares do Papa teriam condenado essas exibições?


Bertone continua...
Esta é a interpretação correta do "espírito de Assis", muitas vezes invocado no contexto das iniciativas de diálogo e de encontro entre membros de diferentes tradições religiosas, que se multiplicaram depois do encontro de 1986, que, por sua vez, continua a ser um evento de qualquer modo único: momento forte de partilha espiritual, vivido em simplicidade e fraternidade, as atitudes típicas de São Francisco, que até hoje se respiram em sua cidade natal.

Tornou-se tão espontâneo olhar novamente para Assis, em um momento particularmente delicado e dramático da história recente, aquele que se seguiu aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

No início do novo milênio, talvez exatamente quando, após o fim da divisão do mundo em blocos contrapostos, mais forte era a espera pela consolidação de uma era de maior paz, nuvens ameaçadoras vieram subitamente obscurecer as esperanças de muitos.

João Paulo II, então, marcou novamente encontro na cidade de São Francisco com os líderes das comunidades cristãs e das religiões do mundo, não só para tornar visível a condenação, por parte de todos os homens religiosos, do terrorismo fundamentalista, mas também para testemunhar que as religiões, enquanto tais, estão empenhadas em promover no mundo um clima de paz, de justiça, de fraternidade, e não pretendem deixar-se manipular por confrontos entre nações, povos e culturas.

"Queremos estar juntos, especialmente os cristãos e os muçulmanos, para anunciar ao mundo que a religião não deve nunca se tornar fonte de conflito, de ódio e de violência" (Angelus de 18 de Novembro de 2001, Ensinamentos de João Paulo II, 2001, vol. II, p. 757). O Papa convidou a se preparar para aquele encontro com uma jornada de jejum, que foi significativamente colocada em um momento próximo ao fim do mês de Ramadã.

A jornada de oração pela paz mundial realizou-se em Assis em 24 de Janeiro de 2002. Naquela ocasião, em relação à oração pública das diferentes religiões que marcou o encontro de 1986, se quis enfatizar o solene compromisso em favor da paz. Cada grupo religioso pôde rezar em ambientes apropriados no interior do convento franciscano, enquanto os cristãos se encontraram na basílica inferior. Estas escolhas derivam do desejo, partilhado por todos, de não oferecer o pretexto para interpretações do tipo irenistas do encontro entre homens pertencentes a religiões diferentes.

Durante o encontro comum, na Praça São Francisco, ouviu-se testemunhos em favor da paz e, à tarde, foi proclamado um compromisso solene, compartilhado por todos os presentes. É um texto que mantém ainda hoje toda sua validade: nele se exprimia a condenação da violência e do terrorismo, que contrastam com o autêntico espírito religioso; se manifestava a vontade de educar à estima e ao respeito mútuo, de promover a cultura da diálogo entre indivíduos e povos, de viver o confronto com a diversidade dos outros como uma oportunidade de uma melhor compreensão mútua. Afirmava-se a vontade do perdão, o empenho à superação dos erros e dos preconceitos do passado; fazia-se própria a causa dos mais pobres e esquecidos. O texto concluía-se com um apelo aos líderes das nações, para que colocassem todo esforço para consolidar, sobre o fundamento da justiça, um mundo de solidariedade e de paz.

A condenação da violência e do terrorismo operados em nome da religião introduzia no encontro inter-religioso um elemento talvez não novo, mas vivido agora com uma intensidade particular: a necessidade de purificação, da qual cada tradição religiosa deve se incumbir diante das outras tradições religiosas e diante do mundo. Também a prática da religião está exposta às consequências do mal, do pecado, e pode encontrar-se desfigurada. Reunir-se juntos significa também estar dispostos a perdoar-se e a purificar o próprio modo de viver a dimensão religiosa. A troca do abraço da paz entre os presentes, com o qual se concluiu a jornada de 2002, era a expressão eloquente desta disponibilidade.

Já se passaram 25 anos desde o primeiro histórico encontro de Assis. O mundo passou por profundas transformações. Por que voltar à cidade do Poverello?

A resposta é simples: o mundo muda, mas permanecem as aspirações do coração humano, e a dimensão religiosa mostra, hoje mais do que nunca,  ser um elemento imprescindível para a defesa e promoção da paz.

Papa Bento XVI novamente marca um encontro com os líderes das Igrejas, das comunidades cristãs e das principais religiões do mundo, antes de tudo para lembrar o evento de 1986: este realmente abriu uma nova era nas relações entre pessoas de diferentes religiões; permitiu a todos de perceberem que o confronto com o outro por si só é uma necessidade que nenhum homem religioso pode ignorar.

Naturalmente, porém, não nos encontramos apenas para recordar o passado, mas também para olhar para frente. Quais são os desafios que enfrentam hoje os homens crentes em relação à construção da paz? Qual contribuição cada pessoa e cada tradição religiosa pode oferecer, no local onde é mais ativo, à causa da justiça? E, inversamente, qual estímulo pode-se receber, no esforço de trabalhar pela construção de um mundo mais justo e solidário, por aqueles que têm uma fé diferente da nossa e, também, por aqueles que não manifestam uma fé religiosa, mas se sentem comprometidos com esta nobre causa?

O tema que o Papa indicou para a celebração da jornada – "Peregrinos da verdade, peregrinos da paz" – mostra claramente o sentido que terá o encontro de 27 de outubro de 2011.

Queremos primeiramente reconhecer-nos todos inseridos naquele caminho comum que é a história humana. Afirmar que se é peregrino significa admitir que ainda não se alcançou o objetivo ou, melhor, que este sempre nos transcende, constituindo o sentido de nossa viagem. Todo homem de boa vontade se sente "um peregrino da verdade": se sente a caminho, porque está consciente de que a verdade sempre o supera.

Daí o motivo de uma escolha que qualifica o próximo encontro, a de convidar, em Assis, também algumas personalidades do mundo da ciência e da cultura que se definem não religiosas. E isto não apenas pelo fato de que a construção da paz é uma responsabilidade de todos, crentes e não crentes. Mais profundamente, estamos convencidos de que a posição de quem não crê, ou tem dificuldade em crer, pode desempenhar um papel salutar para a religião enquanto tal, por exemplo, ajudando a destacar possíveis degenerações ou inautenticidades. Traços desse "iluminismo" retamente entendido estão presentes na própria tradição bíblica, fortemente crítica em relação a modalidades de culto que não aproximam, mas afastam de Deus.

Como cristãos, professamos ter recebido em Cristo a revelação plena e definitiva do rosto de Deus; sabemos que tal dom de salvação é para todos os homens e desejamos sinceramente que o desenho de amor do Pai se manifeste e realize em sua totalidade. Sabemos bem, no entanto, que nunca poderemos exaurir a profundidade do mistério de Cristo. Não só isso, reconhecemos que nossa fragilidade pode às vezes ofuscar o esplendor do tesouro que nos foi revelado e tornar mais difícil o conhecimento. Termos recebido a verdade não nos impede, portanto, de nos sentirmos companheiros de viagem de cada homem e de cada mulher.

A Jornada de Assis se dará inteiramente sob a égide desses elementos que caracterizaram já o primeiro encontro, 25 anos atrás: a oração, o jejum, a peregrinação.

A oração será vivida principalmente na dimensão do silêncio e do recolhimento interior, que se quiseram privilegiar em relação às formas públicas de oração de cada tradição, em continuidade com o que já aconteceu no encontro de 2002. A preocupação de evitar até mesmo a aparência de qualquer relativismo não é só católica, e é particularmente compreensível no contexto cultural de hoje, muitas vezes refratária à questão da verdade e, portanto, propensa a uma apresentação diferenciada, e, ultimamente, irrelevante, do fenômeno religioso. Isso não diminui a profunda convicção de que a oração continua a ser a contribuição essencial que as pessoas religiosas podem oferecer para a causa da paz. Papa Bento XVI presidirá, na noite anterior, uma vigília de oração pela paz com os fiéis da diocese de Roma, convidando a juntarem-se a ele os bispos e os fiéis em todo o mundo.

O segundo elemento da jornada é o jejum, que será apenas parcialmente interrompido por uma refeição simples, para expressar a fraternidade entre os presentes. O jejum estará a significar a dimensão penitencial que o encontro quer também assumir, a convicção de devermos estar sempre dispostos a um processo de purificação.

Finalmente, há o elemento da peregrinação, que será simbolizado pela viagem de trem das delegações de Roma a Assis, e pela subida, à tarde, de todos os participantes, da Basílica de Santa Maria degli Angeli até a histórica praça que viu também a conclusão dos encontros anteriores. Estaremos caminhando juntos pelas ruas de Assis, assim como caminhamos juntos todos os dias pelas estradas deste mundo, pelas estradas da história. Nos reconheceremos peregrinos da verdade, peregrinos da paz, comprometendo-nos em sermos construtores de um mundo mais justo e solidário, e conscientes de que tal tarefa foge de nossas pobres forças e deve ser invocada do alto. É com estes sentimentos que nós preparamos a aceitar o convite do Papa Bento XVI e a voltar a Assis.

(© L'Osservatore Romano, 03 de julho de 2011)






Declaração de Mons. Marcel Lefebvre e de
Mons. Antônio de Castro Mayer
após a visita de João Paulo II à sinagoga e ao congresso das religiões em Assis
Buenos Aires, 02 de dezembro de 1986


O cúmulo desta ruptura com o Magistério anterior da Igreja foi alcançado em Assis, após a visita à sinagoga.

O pecado público contra a unicidade de Deus,
contra o Verbo Encarnado e Sua Igreja,
faz estremecer de horror:
João Paulo II que encoraja as falsas religiões a rezarem a seus falsos deuses: escândalo incomensurável e sem precedentes.

Nós poderíamos retomar aqui a nossa declaração de 21 de Novembro de 1974, que continua a ser mais atual do que nunca.

Nós, que permanecemos ligados em modo indefectível à Igreja Católica Romana de sempre, somos obrigados a constatar que esta religião modernista e liberal da Roma moderna e conciliar se afasta cada vez mais de nós que professamos a Fé Católica dos onze Papas que condenaram esta falsa religião.
A ruptura não vem, portanto, de nós, mas de Paulo VI e de João Paulo II, que rompem com os seus antecessores.



Gianluca Cruccas
Fonte: NON POSSUM
Tradução: Blog Pale Ideas.




[1] Affossamento.
[2] Affossatori.

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